Por Eguinaldo Hélio de Souza
Não se aborreça diante dessa afirmação que é verdadeira, evidente e inevitável. A questão para todos nós não é “se” vamos morrer, mas quando. E na verdade, a principal questão não é quando. A principal questão é… E DEPOIS?
A cada dia, milhares de pessoas passam para a eternidade sem sequer imaginar sobre o que virá depois. Isso fez me lembrar um diálogo que li certa vez em um folheto.
- Vais se formar este ano? – perguntou o professor
- Sim – respondeu o aluno orgulho.
- E depois? – perguntou então o professor
- Vou abrir uma clínica, trabalhar, formar uma família
- E depois?
- Ganhar dinheiro, me aposentar, cuidar dos netos…
- E depois?
- Bom depois, penso que virá a morte…
- E depois?
- Depois…
O aluno parou nesse ponto e balançou a cabeça, melancólico, sem a mínima idéia do que responder. Semelhante a muitos outros que caminham neste mundo como se fossem viver nele para sempre.
Karl Marx chamou a religião de ópio do povo, porque levava as pessoas a jogar para o pós-morte a solução dos males deste mundo. Cento e cinqüenta anos depois dele, uma boa parte das pessoas parou de se preocupar com o que vem depois da morte, mas continua com inúmeros problemas desta vida, os quais levam para o túmulo, morrendo sem qualquer certeza de perdão e paz. Essa situação me faz lembrar um trecho do romance de Lima Barreto, O Triste Fim de Policarpo Quaresma
“E ele [Policarpo Quaresma] perguntava de si para si, onde, na terra, estava o verdadeiro sossego, onde se poderia encontrar esse repouso de alma e corpo, pelo qual tanto ansiava de pois dos sacolegamentos por que vinha passando – onde? E o mapa dos continentes, as cartas dos países, as plantas das cidades, passavam-lhe pelos olhos e não viu, não encontrou um país, uma província, uma cidade, uma rua onde o houvesse”.
Onde você passará a eternidade é a grande pergunta da sua vida. E você precisa ter a resposta antes que ela, a eternidade, comece para você.
Então o homem se vai para o seu lar eterno, e os pranteadores já vagueiam pelas ruas. Sim, lembre-se dele, antes que se rompa o cordão de prata, ou se quebre a taça de ouro; antes que o cântaro se despedace junto à fonte, a roda se quebre junto ao poço, o pó volte à terra, de onde veio, e o espírito volte a Deus, que o deu. (Eclesiastes 12.5-7).
Só Jesus pode dar certeza de perdão dos pecados e da vida eterna. Creia nele e você terá perdão de seus pecados. Não importa se sua morte acontecerá daqui a trinta, quarenta ou cinqüenta anos. Quando acontecer você dirá igual ao apóstolo Paulo: Eu sei em quem eu tenho crido. Você já creu na morte de Jesus pelos seus pecados na cruz do Calvário?
Meu amigo hoje tu tens escolha
Vida ou morte – qual vais aceitar
Amanhã pode ser muita tarde
Hoje Cristo te quer libertar