Warning: mysql_connect(): Headers and client library minor version mismatch. Headers:101106 Library:100236 in /home/u488991147/domains/missaoatenas.com.br/public_html/site/wp-includes/wp-db.php on line 1017
Um Grande e Esquecido Campo Missionário « Missão Atenas

Cursos

Links

CACP
JÚLIO SEVERO
DISCURSOS DE CADEIRA

Vídeos

Um Grande e Esquecido Campo Missionário

Por Eguinaldo Hélio de Souza

 Grupos religiosos que envolvem milhões de pessoas com ensinos antibíblicos constituem um imenso campo missionário aqui mesmo em nosso país

 

A novela global Caminho das Índias trouxe para o telespectador brasileiro uma imagem idealizada de uma das mais complexas nações do globo. No folhetim, a Índia foi mostrada como uma terra de muita fé e espiritualidade – mas quando ficamos sabendo da realidade, vemos que aquele povo venera milhões de deuses, inclusive animais como vacas, ratos e cobras. Nosso coração se comove ao saber que há tanta treva espiritual naquele lugar. Todavia, engana-se quem pensa que somente nestes lugares remotos existem falsas crenças. Quando pensamos na multidão de jovens e adolescentes destruídos pelas drogas, nosso espírito também se angustia. Da mesma forma, contemplar tantos lares e pessoas vivendo em estado de miséria devido ao álcool nos incomoda profundamente.

Então, oramos, criamos organizações, contribuímos com missões, porque sabemos que somente um encontro real com Cristo pode mudar este quadro. Cremos que o Evangelho é o poder de Deus para a salvação de todo aquele que crê, concedendo a todos os que creem não só uma existência íntegra neste mundo, mas a vida eterna no futuro.

E quando o panorama não é esse? E o quadro é bonito, com jovens, homens e mulheres asseados, bem vestidos, pregando altos valores morais? Eles não estão em casas noturnas ou se drogando, mas cantando hinos, lendo seus livros sagrados, divulgando suas crenças… Domingo após domingo, espalham sua literatura, visitando aos lares e fazendo caridade? Grupos como os Testemunhas de Jeová incluem em seus quadros pessoas amáveis e honestas, que acreditam que a salvação é somente para quem for membro da Sociedade Torre de Vigia. E mesmo assim, o número dos que vão para o céu é somente de 144 mil, conforme creem – isso sem falar na sua convicção de que a transfusão de sangue não pode ser permitida. Muitos de seus fiéis, zelosos de sua fé, até deixaram seus filhos e parentes morrer por causa disso.

E há também os chamados “santos dos últimos dias”, mais conhecidos como mórmons, que acreditam que serão deuses e deusas em algum planeta distante na eternidade. Já os kardecistas preferem o caminho da caridade para diminuir o peso das vidas passadas, na expectativa de uma reencarnação que, de acordo com a Palavra de Deus, não acontecerá. Da mesma forma, os seguidores de ritos orientais, como Igreja Messiânica ou Seicho-no-Ie, adoram como divindades pessoas já falecidas – assim como os seguidores da Nova Era e um número imenso de pessoas dignas e sinceras, que visam unicamente a própria felicidade e o bem-estar do próximo, mas seguem caminhos que não levam à salvação em Cristo. “Há caminhos que para o homem parecem direito, mais no fim são caminhos de morte” (Pv 16.25).

E você, crente em Jesus, quantas vezes orou por essas pessoas ou procurou falar-lhes a respeito do verdadeiro Evangelho? Quantas vezes preocupou-se com sua salvação eterna? Elas não são ovelhas sem pastor – são seguidores de falsos pastores. E estão perecendo sem o menor sinal de compaixão de nossa parte. Você sabia que somente três desses grupos somados (as Testemunhas de Jeová, os mórmons e os espíritas) totalizam mais de 4,5 milhões de seguidores no Brasil, contingente superior à população de mais de 30 países, como o Uruguai ou a Nova Zelândia? Essas pessoas nunca virão aos nossos cultos, nunca ouvirão nossos programas na TV e no rádio, nunca lerão nossa literatura. E perecerão na eternidade, não importa quão boas e bem intencionadas sejam! E isso está acontecendo cotidianamente. Elas estão morrendo diante da nossa ignorância, da nossa indiferença, da nossa letargia.

Muito já se falou, no segmento evangélico, em combater esses grupos. Pois está na hora de ganhar seus seguidores para o verdadeiro Evangelho da salvação! Está na hora de ver esses grupos como um imenso e esquecido campo missionário, maior e mais carente que muitos países e etnias no mundo não-alcançado. Está na hora de começarmos a sentir compaixão por essas pessoas – mesmo que elas achem que não precisam! Quantos adeptos da Sociedade Torre de Vigia já não bateram em nossas portas e nós, de forma educada ou simplesmente grosseira, as mandamos embora? Ou então  tentamos provar que estamos certos e elas erradas, sem fazer um esforço real para que conhecessem a salvação? Oramos por diversos grupos, mas quando os mórmons, ou os kardecistas, serão incluídos como alvo de nossa intercessão? Que esforço missionário ou evangelístico tem sido feito para alcançá-los?

Essa seara é realmente muito grande e os ceifeiros, poucos, se é que existe algum. Pior é que, ao invés de olhá-los como um campo missionário, como vidas que precisam e podem ser salvas, nós os temos visto simplesmente como seguidores de grupos religiosos ou mesmo adversários, competidores ou meros instrumentos de Satanás. Eles estão perecendo, mas o “ide” de Jesus, que dizemos seguir, parece não incluí-los. Se nossa visão não mudar, nossas atitudes não mudarão. E assim, eles continuarão perecendo sem esperança de salvação.

A Igreja de Cristo precisa saber que pode e deve fazer alguma coisa a esse respeito. Por mais espinhoso que seja o campo, por mais dura que seja essa terra, o Evangelho continua sendo o poder de Deus para a salvação de todo aquele que crê. E o fato de muitos desses grupos estarem hoje em igrejas evangélicas é prova de que podem ser alcançados. Se não foram, é porque nada fizemos. A Escritura diz: “Livra os que estão destinados à morte, e salva os que são levados para a matança. Se disseres: ‘Não o soubemos’, não perceberá aquele que pondera os corações? Não saberá aquele que atenta para tua alma? Não pagará ele ao homem conforme a sua obra?” (Pv 24.11,12).

Somos conscientes de que um trabalho desse porte precisa de preparo, estudo, esforço e  estratégia. Todavia, temos uma quantidade enorme de estudos, livros e outros materiais que podem ajudar nessa tarefa – sem falar que o trabalho de oração em favor desses grupos sempre pode ser feito por qualquer pessoa. E ainda podemos rogar ao Senhor da seara que envie obreiros para esse campo específico. Se você foi tocado por esse chamado, não pare. Comece a orar e se colocar diante de Deus. Entre em contato para maiores informações.

Comments are closed.